O prazo para entregar a declaração de IRS estende-se até 30 de junho, mas preenchê-la corretamente não é tão fácil como parece.
Aliás, à medida que se preenche a declaração, costumam surgir dúvidas e o contribuinte acaba, quase sempre, por cometer erros com impacto no valor do reembolso ou a liquidar.
Entre os erros mais comuns, está a entrega imediata da declaração ou após efetuar a primeira simulação, ou seja, sem fazer diversas simulações para perceber se é melhor declarar os rendimentos em separado ou com o cônjuge, por exemplo.
Mas há mais – evite-os!
- O prazo para validar as faturas já terminou, mas pode incluir despesas com saúde, educação, imóveis e lares na declaração de IRS, no anexo H da declaração do IRS.
- Verifique se o valor total das deduções está correto, visto que, se for necessário, pode corrigi-lo ao preencher a declaração, exceto o que respeita a despesas gerais ou a despesas pela exigência de fatura.
- Todos os contribuintes com incapacidade comprovada ou com dependentes incapacitados têm direito a deduções superiores, por isso, é importante não se esquecer de declarar esta informação.
- Identifique corretamente os dependentes no quadro 6 da folha de rosto da declaração do IRS (existe um valor fixo dedutível por cada filho dependente).
- Declare devidamente as mais-valias, ou seja, o lucro obtido com a venda de imóveis no ano anterior para evitar o pagamento de coimas. As mais-valias devem ser declaradas no anexo G ou G1 do Modelo 3.
Se evitar estes erros, a declaração do IRS é processada corretamente e restringe a possibilidade de receber surpresas inesperadas na nota de liquidação, que será enviada pela Autoridade Tributária e Aduaneira até 31 de julho.
Portanto, preencha a declaração do IRS com cuidado e atenção, forneça informação precisa e completa e faça várias simulações antes de a entregar.